Herbie Hancock já ostentava uma carreira solidificada quando, ao conceber o álbum entitulado "Head Hunters", coloca sua arte para trilhar sob eixos totalmente disformes e desconhecidos. Lançado pela Columbia em 1973, é composto por 4 faixas, e é o tipo de álbum que te surpreende, te seduz, te cativa e quando a sinfonia enfim descansa, você (já todo faceiro) fica querendo mais e mais. Para tanto, Herbie dispôs antes de tudo de uma bagagem de discos muito abertos às experimentações. Tentando imprimir uma sonoridade própria - misturando jazz com pitadas de soul, toques de melodias budistas/orientais e experimentalismos elétricos - Herbie Hancock lançaria trabalhos como "Mwandishi" (1970), "Crossings" (1971), e "Sextant" (1972).
Outra chave, que abre as portas para a unanimidade e qualidade do projeto é a formação do quinteto em si, que tinha Bennie Maupin (com seus 4 pulmões), e Paul Jackson, além de Harvey Mason e Bill Summers comandando a seção rítmica dos grooves. Em Head Hunters, Hancock usa e abusa de teclados analógicos e experimentações eletrônicas. É uma pepita musical que mostra um quinteto rasgando o jazz e explorando nuances nos mais diversos tons: black, fusion, soul, funk (eu enxerguei até um sorrateiro samba na bateria de "Sly").
Os resultados são diversos: é um dos discos de jazz mais vendidos da história, teve 29 edições lançadas e figura a lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista RollingStone (ficando em 498º lugar). Acima de tudo, mais importante que qualquer nomeação, julgamento ou classificação humanas, jaz a concepção, a execução e a significação da obra em si. Na minha opinão o conjunto da obra faz de si, um patrimônio cultural sem tamanho do séc XX. Disco obrigatório!
Outra chave, que abre as portas para a unanimidade e qualidade do projeto é a formação do quinteto em si, que tinha Bennie Maupin (com seus 4 pulmões), e Paul Jackson, além de Harvey Mason e Bill Summers comandando a seção rítmica dos grooves. Em Head Hunters, Hancock usa e abusa de teclados analógicos e experimentações eletrônicas. É uma pepita musical que mostra um quinteto rasgando o jazz e explorando nuances nos mais diversos tons: black, fusion, soul, funk (eu enxerguei até um sorrateiro samba na bateria de "Sly").
Os resultados são diversos: é um dos discos de jazz mais vendidos da história, teve 29 edições lançadas e figura a lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista RollingStone (ficando em 498º lugar). Acima de tudo, mais importante que qualquer nomeação, julgamento ou classificação humanas, jaz a concepção, a execução e a significação da obra em si. Na minha opinão o conjunto da obra faz de si, um patrimônio cultural sem tamanho do séc XX. Disco obrigatório!
(#KC 32731)
Dê o play, macaco!
"[1973] Head Hunters"
senha: oficinademacacos.blogspot.com
1. Herbie Hancock - Chameleon (15:44)
2. Herbie Hancock - Watermelon Man (6:32)
3. Herbie Hancock - Sly (10:21)
4. Herbie Hancock - Vein Melter (9:09
~integrantes:
Herbie Hancock: piano, clavinet e sintetizadores
Bennie Maupin: saxofones, clarineta, flautas
Paul Jackson: baixo e marimbula
Bill Summers: percussão
Harvey Mason: bateria